terça-feira, 1 de novembro de 2011

Solipsismo – a esquizofrenia filosófica


Você existe? Talvez não. Há uma corrente filosófica que prega que somente “eu” e, conseqüentemente, minhas experiências são reais. Todo o resto, incluindo as demais pessoas, árvores, móveis, etc, são criações de minha mente. Trata-se do solipsismo. É claro que, você que lê esse artigo e possui consciência de sua existência, tem certeza que existe e que, se essa teoria está correta, eu é que sou uma criação sua. Portanto, para entender melhor, vamos colocar você (sim, você que está lendo esse texto) como o “ser existente”, para entender melhor o solipsismo. Você existe. Eu, sua família, seus amigos, colegas de trabalho, pessoas que andam pela rua, enfim, todas as outras pessoas além de você, todas as plantas, prédios, árvores, flores, etc, são criações de sua mente. Nós, as outras pessoas, não temos consciência, pois somos parte da sua consciência. Nós não pensamos. Tudo o que fazemos e falamos é exatamente o que você criou. Podemos ter uma certeza, ou, pelo menos, um de nós pode: “Eu existo”. A partir do momento em que você tem consciência de sua existência e adere ao solipsismo, tudo a sua volta se resume numa grande e complexa ilusão. Você existe e eu te digo que também existo. Mas eu não tenho como lhe provar que eu realmente existo e que não sou uma criação de sua mente, da mesma forma que você também não tem como me provar. Mas como você sabe que existe, a única certeza que pode ter é que, pelo menos você, sem dúvida, é um ser, ou, talvez o único ser. Enquanto eu posso existir de fato, ou não. Para você, sou somente uma possibilidade. Enquanto para mim, você, que está lendo este artigo neste momento, é apenas fruto da minha fértil imaginação. 

Muito interessante esse topico, foi retirado do blog: http://fabricadefilosofia.blogspot.com

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